Moçambique

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Sede: Maputo

A presença dos Missionários Combonianos em Moçambique remonta aos finais de 1946 com a chegada a Nampula do P. Giuseppe Zambonardi. Na altura era bispo de Nampula D. Teófilo de Andrade, que enviou o P. Zambonardi para Mossuril, confiando aos então denominados «Padres de Verona» toda a área de Mossuril, Nacala-a-Velha, Memba e Nacarôa.

A fundação: 1947-1954
O primeiro grupo de combonianos chegou em 1947. Eram os PP. Miguel Selis, Quinto Nannetti, Silvio Caselli e os Irs. Riccardo Baggioli e Lamberto Agostini. Um segundo grupo chegou em Outubro de 1948 e o terceiro em Janeiro de 1951. Nestes dois grupos destacamos os Padres Ezio Imoli, Bortolo Calvi, Vittorio Ruggera, Attilio Busi, Santo Pio Canova e os Irmãos Antonio Schiavon, Mario Metelli, Andrea Morganti, já falecidos, e o Ir. Giuseppe Restani que ainda vive.

Já em 1951 estes missionários se tornaram presentes em toda a área que lhes tinha sido confiada: 1947, Mossuril e Cabaceira; 1948, Carapira, Mueria (Nacala-­a-Velha) e Namahaca (Memba); 1951, Nacarôa.

Missionários Combonianos Mossuril.

Evangelização e construção das estruturas das missões: 1954-1964
Neste período foi notável o ardor com que os missionários se dedicaram à construção de residências, escolas, internatos, igrejas nas sedes das missões.

Em 1954 foi criada juridicamente a Região dos Missionários Combonianos em Moçambique. Neste período foram abertas mais quatro missões: Lunga, Matibane, Lúrio e Netia. Obra de grande vulto deste período foi a fundação da Escola de Artes e Ofícios pelo Ir. João Grazian, em Carapira, em 1964.

Expansão e expulsão: 1964-1974
Este período da nossa presença em Moçambique é caracterizado pela abertura nas dioceses de Tete (1965) e Beira (1967). A vinda de D. Manuel Vieira Pinto (1967), trouxe novas orientações e novo impulso à evangelização, na sequência do Vaticano II.
Politicamente, em 1964 começaram a actuar os movimentos de libertação para a independência de Moçambique: a guerra alastrou e os missionários, em sintonia com o seu bispo, prepararam O «Imperativo de consciência». D. Manuel Vieira Pinto foi expulso juntamente com onze combonianos de Nampula entre os quais o Provincial, P. Severino Peano; de Tete foram expulsos dois missionários combonianos.

Independência, guerra civil e pequenas comunidades: 1975-1992
Os missionários partilharam com o povo o sofrimento e a morte: ataques, emboscadas, raptos, assaltos, insegurança, doenças… E para culminar esta onda de sofrimento em solidariedade com o povo, no dia 24 de Agosto do 1992 morre numa emboscada em Muiravale o Ir. Alfredo Fiorini, a poucos passos do lugar onde a 3 de Janeiro de 1985 fora morta a Ir. Teresa Dalle Pezze.

Assinale-se a abertura da casa do Maputo (P. João Zani e Ir. Agostinho Jamal, 11/1984), do pre-Postulantado em Nampula (Ir. João Grazian, 1989), do Postulantado da Matola (P. António Ino, 1990), o compromisso da direcção do seminário menor interdiocesano S. Carlos Lwanga em Nampula (Ir. Pietro Martin, 1991-1994) e do Seminário Maior de S. Agostinho na Matola. De 1984 até 1994 uma comunidade trabalhou no Malawi com os refugiados moçambicanos.

Novos Horizontes e Novos Desafios: 1992 - 2016
Com o acordo geral de paz (Roma, 04/10/92) e as eleições multipartidárias (27-29/10/94) entramos no período mais recente da nossa presença. Atualmente, somos 41 confrades pertencentes à Província de Moçambique.