Terça-feira, 6 de maio de 2014
Como é já tradição, realizou-se no passado Domingo de Pascoela, dia 27 de Abril, a festa dos familiares dos missionários combonianos portugueses na casa, recentemente renovada, da comunidade de Viseu. Participaram no encontro cerca de 150 familiares que se juntaram aos 30 padres e irmãos presentes, enquanto os outros combonianos, que se encontram em missão por terras mais ou menos longínquas, estiveram presentes apenas em espírito.

 

O Ir. António Nunes
falou da sua experiência
no Sudão Sul.

Foi uma festa bonita
e de família num domingo radioso e primaveril, que coincidia com o domingo da Misericórdia e a canonização de dois papas, João XXIII e João Paulo II, em Roma.

O ambiente geral foi de alegria pelo reencontro de amigos e conhecidos e pela vivência do mesmo espírito missionário de São Daniel Comboni que a todos une numa só família.

Na primeira parte da manhã, o Irmão António Manuel Nunes Ferreira deu o seu testemunho missionário. Falou da sua experiência missionária no Sudão Sul, de onde regressou recentemente, e da situação de violência e guerra por que atravessa aquele mais jovem país do mundo. “Quero acreditar que – disse o missionário –, depois de toda esta situação e destes tempos conturbados de ódio e de guerra em que vive o povo sul sudanês, possa surgir uma nova e longa era de reconciliação e de paz no Sudão Sul.”


O P. Victor Tavares Dias presidiu à Eucaristia e convidou a todos os presentes “a viver a nossa missão comum com verdadeiro espírito pascal e missionário”.

À Eucaristia seguiu-se o almoço fraterno organizado pela comunidade local. À volta da mesa onde cresce a família, o convívio saiu espontâneo, terminando com a oferta de uma garrafinha do bom vinho da região – o “vinho do Dão” –, que servirá para recordação deste dia pascal e missionário.

“Foi um dia significativo e feliz”, concluía o P. Carlos Alberto Nunes. Enquanto uma das mães presentes dizia: “ Como é bom virmos aqui ao seminário e sentirmo-nos com os nossos filhos combonianos uma única família. Sim – insistiu –, porque formamos de verdade uma única família.”