Num ambiente histórico em que o papel da mulher reduziu-se a ser mãe e esposa, Comboni intuiu a importância das qualidades femininas para a realização do seu Plano. Com os missionários levou para África consigo também as Irmãs Missionárias. No início encontrou a colaboração dos diferentes Institutos religiosos.
Mais tarde sentiu a necessidade de fundar a própria família religiosa. Era a mulher aquela que deveria libertar a própria mulher.
Na fotografia do poster vemos as primeiras missionárias Combonianas em 1888, na ilha de Gesira, (Egipto), com um grupo de mulheres como testemunho da novidade que significava a presença feminina na missão.

Dos Escritos de Comboni:
“Quanto às Irmãs, segunda-feira próxima, aos 9 do corrente, abrir-se-ão as escolas femininas; graças ao dom que Deus me fez com religiosas de óptimo espírito e capacidade, e de boas educadoras negras, espero ver daqui a pouco tempo uma florescente escola católica nesta capital, que nunca tinha visto uma Irmã. Elas são as mulheres prodigiosas do evangelho e da caridade. Anualmente se instruem muitos elementos nesta missão. No mês passado trabalhou-se muito para preparar os crismandos. Desde 1860 que não se administrava o sacramento da Confirmação na África Central ”.
Carta ao cardeal Alessandro Barnabó, Cartum, 5 de Junho de 1873. Esc. n°3192.