Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2017
“O contexto hodierno da missão – escreve o P. Estêvão Raschietti, missionário xaveriano italiano, que trabalha há mais de 20 anos no Brasil – não é mais aquele do nosso Fundador ou da nossa Fundadora, nem aquele dos arquétipos de nossa imaginação, nem o destemido de épocas relativamente recentes. A missão não está mais para a romântica aventura, o generoso improviso, o impávido heroísmo: muito menos para o irresponsável despacho de sujeitos incômodos e problemáticos. Pelo contrário, o paradigma da missão leva hoje a vida religiosa consagrada (VRC) como um todo e a partir de dentro, a um profundo, radical e essencial repensamento de suas estruturas, de sua compreensão, de suas relações, de seus projetos e de seus horizontes, assim como é proposto pelo Documento de Aparecida ao conjunto de dioceses, paróquias, comunidades, movimentos e instituições das Igrejas latino-americanas e caribenhas.”