Giuliano nascera em Lavis, província de Trento. Depois de ter terminado o ensino básico e secundário em Trento (1941-1945) e em Brescia (1945--1947), entrou no noviciado de Venegono. Em 1949 emitiu os primeiros votos em Sunningdale, para onde tinha sido enviado para o segundo ano de noviciado e onde terminou os seus estudos filosóficos. Os colegas ingleses recordam que depressa aprendeu e muito bem a língua. Regressado a Itália, fez os estudos teológicos em Venegono. Foi ordenado em Milão a 26 de Junho de 1955.
Em 1955 foi destinado a Asmara, na Eritreia, onde se dedicou principalmente ao ensino.
Passou um ano em Rebbio (Como) na animação missionária e no acolhimento dos confrades idosos. Foi depois enviado por um período de dois anos para Sunningdale, que se tinha tornado a casa provincial, como ecónomo.
Destinado à província do Uganda, passou um período de doze anos no ministério pastoral nas paróquias de Aber, Kigumba e Nyantonzi. Para Kigumba o P. Giuliano tinha sido mandado após a trágica morte de dois combonianos que aí residiam e que tinham sido mortos pela exalação venenosa do poço de resíduos perto de casa, na tentativa de salvar um ajudante de cozinha que tinha caído dentro dele.
Destinado à London Province, passou seis anos como formador no escolasticado de Elstree.
Em 1986 foi novamente destinado ao Uganda. Passou o primeiro período de quinze anos em Angal, no Weste Nile, em especial como director do centro catequético, um serviço vital para as missões, onde o catequista é o braço direito do missionário, sendo a pessoa que vive entre as gentes, fala a sua língua e conhece a cultura local.
Após seis meses em Verona para cuidados médicos, voltou para o Uganda, desta vez para a diocese de Lira: primeiro na paróquia de Aduku (quatro anos), depois em Lira-Ngeta e finalmente em Bala.
Em 2011, aos 81 anos de idade, foi destinado definitivamente a Itália. Durante dois anos trabalhou no ministério na Reitoria de Verona e depois foi para o Centro de Idosos e Doentes. Faleceu em Verona a 15 de Fevereiro de 2015.